Módulo III - CaracterÃsticas tratáveis na DPOC e não só
Introdução
Neste módulo, encontrará quatro palestras que totalizam aproximadamente 80 minutos. No final do módulo, poderá preencher um questionário para descarregar o seu certificado UEMS. Informamos que os vÃdeos devem ser vistos na Ãntegra para obter o seu certificado.
Resumo
Bem-vindos ao Módulo III, onde os oradores ilustram aspectos importantes da gestão das doenças respiratórias no âmbito da abordagem dos traços tratáveis.
O Prof. José Roberto Jardim, da Universidade Federal de São Paulo, Brasil, presidiu à sessão dedicada aos papéis emergentes da hipersecreção mucosa/plugs mucosos nas doenças respiratórias crónicas e das desigualdades e privações sociais nos paÃses menos desenvolvidos e nas comunidades degradadas dos paÃses mais ricos. O Prof. Ian M. Adcock, do Reino Unido, desenvolveu o primeiro tema; o Prof. Carlos Robalo Cordeiro, da Universidade de Coimbra, Portugal, o segundo.
A hipersecreção crónica de muco é um indicador da atividade da doença - uma hipersecreção de muco mais persistente significa mais FEV1 enquanto os tampões mucosos nas vias aéreas de tamanho médio a grande são preditores independentes da gravidade da DPOC, das exacerbações bacterianas e da mortalidade precoce por todas as causas. Marc Miravittles, do Hospital Universitari Vall d'Hebron, em Barcelona, salientou a associação entre hipersecreção mucosa e comprometimento da depuração mucociliar e inflamação das vias aéreas, nÃveis mais elevados de citocinas pró-inflamatórias na expetoração e colonização bacteriana persistente. A hipersecreção e o espessamento do muco são também detectáveis na pré-DPOC e na DPOC precoce.
Borja G CosÃo, do Hospital Universitari Son Espases, de Palma de Maiorca, concluiu a sessão com alguns exemplos de TT não farmacológicos associados ao aumento dos internamentos hospitalares, reinternamentos e mortalidade, como a falta de atividade fÃsica e a falta de educação para as indicações terapêuticas.